Acelerador de partículas

ACELERADOR DE PARTÍCULAS

Aceleradores de partículas são máquinas que aumentam a velocidade de átomos carregados, prótons ou elétrons aplicando campos elétricos e magnéticos. Os aceleradores de partículas usam campos elétricos para acelerar partículas como prótons e elétrons em enormes diferenças de potencial. As trajetórias dessas partículas são controladas por um forte campo magnético externo, que é responsável por focar o feixe de partículas para que ele se torne cada vez mais estreito. Os aceleradores de partículas mais simples são geradores de van der Graaff e tubos de raios catódicos (usados ​​em TVs CRT, também conhecidas como TVs de tubo)


 Existem muitos tipos de aceleradores e alguns deles estão presentes no nosso dia-a-dia, tais como equipamentos de radioterapia do câncer, de radiografia de alta potência, e até mesmo nos tubos de raios catódicos dos antigos televisores. Independentemente do tipo de tecnologia, o princípio é o mesmo: o acelerador concentra energia em um pequeno ponto, onde há um feixe de partículas subatômicas, para que elas viagem por um determinado trajeto, a uma determinada velocidade, sempre com posições muito precisas.
Colisão Partícula-Partícula: Talvez a ideia mais intuitiva que o público tem sobre aceleradores é que eles colocam essas partículas e átomos em alta velocidade para depois fazê-los colidir entre si. De fato, esta é uma das finalidades básicas que um acelerador pode ser projetado para fazer. O maior exemplo atualmente é o LHC, onde ocorreu a detecção do bóson de Higgs: uma partícula fundamental que está associada à explicação do porquê as demais partículas elementares têm massa, e como essas massas podem ser bem diferentes umas das outras. Atualmente, este acelerador é o que consegue produzir os feixes de próton mais energéticos do mundo.
Luz Síncrotron: A terceira possibilidade de projeto dessas máquinas não é para usar as partículas em si, mas sim a luz que elas emitem quando são desviadas no interior dos aceleradores, a chamada luz síncrotron. Toda partícula eletricamente carregada que for submetida a uma aceleração emitirá radiação eletromagnética, ou seja, luz. É importante notar que ao falarmos de “luz” não estamos nos referindo apenas à luz visível, mas sim a diferentes faixas de “luz” (radiação eletromagnética) de diferentes frequências, como, por exemplo, infravermelho, ultravioleta e raios-X.



Mas existe alguma dessas máquinas super potentes no Brasil? A resposta é sim! Sirius é um acelerador em Campinas (SP), que demonstra um grande avanço na técnologia investida na ciência. Ele é o maior acelerador de luz síncrotron de todo o mundo, e seu nome é uma referência a estrela mais brilhante do céu noturno.



O equipamento tem formato e dimensão semelhantes a um estádio de futebol. Está abrigado em um prédio de 68 mil metros quadrados, justo ao campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), orgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, as instalações consomem em média a energia elétrica de uma cidade com 80 mil casas.
O orçamento é de 1 bilhão e meio de reais, e o projeto se iniciou em 2012. Além de maior do mundo, é a maior e mais complexa instalação ciêntifica do Brasil.

grupo: Giovana, Matheus Leonardo, Leonardo, Monique e Catharine

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