𝓑ó𝓼𝓸𝓷 𝓭𝓮 𝓗𝓲𝓰𝓰𝓼
Eaí, como vocês estão? Hoje vamos explicar um pouco sobre o Bóson de Higgs! Espero que gostem…
🪐O ǫᴜᴇ ᴇ́ “Bᴏsᴏɴ ᴅᴇ Hɪɢɢs” ᴇ ᴏ ǫᴜᴇ ᴇʟᴇ ғᴀᴢ?
Que nem o elétron, o bóson de Higgs é uma partícula fundamental e, esse bóson, é indispensável para a validação do modelo padrão. O modelo padrão é, simplesmente, uma tabela composta por alguns elementos, onde cada um desses elementos representa uma partícula fundamental. Mas o que é uma partícula fundamental? A partícula fundamental, ou partícula elementar, são aquelas que não possuem nenhuma subestrutura; por exemplo, átomos são feitos de partículas menores conhecidas como elétrons, prótons e nêutrons, ou seja, o átomo não é uma partícula fundamental. Antes de explicar mais direitinho o que é o bóson de Higgs, precisamos entender sobre o campo de Higgs.
Para solucionar a grande diferença entre as massas de partículas que, “pela lógica”, deveriam ser semelhantes (como prótons e elétrons), Peter Higgs, em 1964, fez uma teoria que mudaria nossa compreensão do que é massa. Na teoria ele dizia que a partícula, em si, não possuía uma massa “nela”, mas o que chamamos de massa nada mais é do que uma interação da partícula com um campo que está espalhado por todo o universo de modo uniforme, o campo de Higgs; ou seja, basicamente, a interação da partícula com o campo de Higgs é o que “daria a massa”. O campo de Higgs interage com a matéria de forma parecida com a qual o campo eletromagnético interage com as cargas elétricas. Os bósons de Higgs, assim como os outros bósons, são partículas que “transmitem” os diferentes tipos de força para as partículas que formam os átomos e que dão origem às coisas ao nosso redor. Assim, chegamos à seguinte conclusão: o campo é o mesmo, mas, com a mudança das partículas, temos comportamentos diferentes. Essa é a noção das diferentes massas presentes nas partículas.
O campo de Higgs afeta QUASE todas as partículas, a partícula que não interage com o campo de Higgs é o fóton (caso não se recorde, a luz é feita de fótons); o fóton é uma oscilação do campo eletromagnético
Calma se você não entendeu, as coisas vão ficar mais claras kkkk*
⚗️ ℚ𝕦𝕒𝕟𝕕𝕠 𝕠 𝕓𝕠𝕤𝕠𝕟 𝕕𝕖 𝕙𝕚𝕘𝕘𝕤 𝕗𝕠𝕚 𝕡𝕣𝕖𝕧𝕚𝕤𝕥𝕠 𝕖 𝕕𝕖𝕤𝕔𝕠𝕓𝕖𝕣𝕥𝕠
O bóson de Higgs foi teorizado, em 1964, por Peter Higgs e por François Englert, além de outros quatro físicos teóricos. Entretanto, o primeiro experimento capaz de comprovar a existência dessa partícula só foi realizado em 2013, por meio do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Large Hadrons Collider). De acordo com as previsões teóricas, esse bóson só poderia ser observado em condições extremas, similares às condições em que o campo de Higgs formou-se durante os primórdios do Universo (instantes depois do Big-Bang). Para tanto, físicos do mundo todo uniram-se para estudar formas de acelerar e colidir partículas de modo a simular tais condições.
O experimento foi proposto da seguinte maneira: Se pegarmos duas partículas, que estivessem fortemente ligadas ao campo de Higgs, e fizéssemos elas se colidirem em uma velocidade astronômica, a quebra dessas partículas iria excitar/oscilar o campo de Higgs. Então a excitação do campo de Higgs criaria uma partícula fundamental associada à este campo; da mesma forma que o fóton é uma excitação do campo eletromagnético, o bóson de Higgs seria uma excitação do campo de Higgs. O que o LHC detectou não foi diretamente o bóson de Higgs, o que foi detectado, após a colisão, foi um rastro deixado por uma partícula que sumiu rapidamente; Esses rastros eram o que foi realmente esperado caso aparecesse um bóson de Higgs.
🔬 P͎o͎r͎q͎u͎e͎ ͎p͎a͎r͎t͎í͎c͎u͎l͎a͎ ͎d͎e͎ ͎D͎e͎u͎s͎?͎
O bóson de Higgs ficou conhecido mundialmente pelo nome “partícula de Deus”. Esse nome surgiu quando o físico estadunidense Leon Lederman pretendia lançar um livro que contava a história por trás da busca pela existência do bóson, entitulado The goddamn particle (A partícula maldita), como uma referência a quão difícil era a detecção de tal partícula. Entretanto, o editor sugeriu que o título fosse alterado para The God particle (A partícula de Deus). O nome gerou revolta na comunidade científica, que se tornou alvo de críticas e protestos.
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